LOVE AT SCHOOL

Um blog sobre o amor na escola…

A Hora do Sexo 04/22/2013

Filed under: Love at School — João Pinheiro @ 9:18
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horasexo

A falta de informação decente e correta sobre questões relacionadas com a sexualidade é, na maioria do casos, o principal problema que impede muitos casais de terem uma vida a dois plena de felicidade.

A felicidade numa relação entre duas pessoas resulta da capacidade de “negociação” e resolução de problemas/conflitos/diferenças que existem entre ambos. E onde há duas pessoas, há sempre algum grau de divergência que é necessário negociar para que se alcance a harmonia, fruto do entendimento.

Porém, o entendimento só pode nascer de mentes abertas e informadas. Só do conhecimento vem a luz. A ignorância, o obscurantismo não conduzem a nada de positivo. Por este motivo é necessário que exista informação adequada e correta.

Os livros são ótimos veículos de transmissão desse conhecimento. Por isso aqui vos deixo a sugestão dum livro, baseado num programa de rádio, que já conta com 5 anos de existência, feito pelo psicólogo Joaquim Quintino Aires e pela Antropóloga Social Raquel Bulha.

Podem também seguir o blog do programa aqui: http://www.rtp.pt/icmblogs/rtp/horadosexo/

Boas leituras.

 

 

TheyFit, o preservativo à medida. 05/26/2012

Filed under: Love at School — João Pinheiro @ 14:26
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A atividade sexual do ser humano é absolutamente natural e deve ser exercida com responsabilidade. Responsabilidade significa capacidade de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e possibilidade de evitar uma gravidez não planeada e indesejada e significa também maior controlo sobre a nossa vontade e muito maior prazer.

O preservativo é um dos métodos contraceptivos mais populares e eficazes, sendo também um dos mais acessíveis e, talvez, aquele que menores efeitos secundários acarreta. Não nos esqueçamos das alterações hormonais de outros métodos e do seu impacto, ainda não estudado, no meio ambiente…

Porém, este método é, muitas vezes, posto de lado por causa de problemas relacionados com a sua dificuldade de utilização. Mas, felizmente, essa questão está a ficar cada vez mais relegada para a categoria de mito… E porquê? Porque há no mercado marcas que alteram radicalmente a maneira como estes “equipamentos” médicos se adequam a cada um de nós.

A TheyFit foi pioneira nesta área. A ideia, lançada por um americano, Frank Sadlo, defende — e coloca em prática — a ideia de que cada pessoa é diferente e, se todos usamos calças, sapatos, etc… de tamanhos diferentes, também devemos usar preservativos adequados àquela área sensível da nossa anatomia. Isto acaba com as desculpas relacionadas com o “não dá porque é apertado” ou “largo demais”…

 

 

Tendo iniciado a sua atividade em 2004 e deixado o mercado em 2006/7, esta empresa voltou a colocar o seu conceito inovador de preservativo no mercado, em Londres, no dia 7 de Dezembro de 2011. A marca oferece 95 tamanhos diferentes de preservativo, porque todos usamos sapatos de tamanhos diferentes…

Para encontrar o tamanho certo, há que fazer o download do FitKit e medir as dimensões do órgão sexual masculino. Depois é só escolher o código correspondente e já está. No caso do primeiro teste revelar que o tamanho necessita de ser ajustado, a marca oferece um serviço de aconselhamento e 50% de desconto na embalagem seguinte. Para além disto, a marca oferece grandes descontos para encomendas de maiores quantidades.

 

 

 

O que é o amor? 06/03/2011

Filed under: Love at School — cristinamartins @ 9:40
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Numa sala de aula, havia várias criança. Uma delas perguntou à professora:  Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora pediu: Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse:  Eu trouxe esta flor! Não é linda?!

A segunda criança falou: Eu trouxe esta borboleta; veja o colorido das suas asas; vou colocá-la na minha colecção.
A terceira criança completou: Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele tinha caídodo ninho junto com outro irmão. Não é tão engraçado?  E assim as crianças foram-se colocando. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.

A professora dirigiu-se a ela e perguntou-lhe:  Minha querida, por que é que não trouxeste nada?

E a criança timidamente respondeu: Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.

Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir à árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu à criança e deu-lhe nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração.”

 

MY.SIZE… O PRESERVATIVO EM SEIS TAMANHOS… 01/07/2010

Filed under: Love at School — João Pinheiro @ 20:25
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Podes ver o filme aqui.

 

Regras para viver a dois 03/23/2009

Filed under: Love at School — cristinamartins @ 21:17
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Ainda não é caso, at school, mas como a aprendizagem se faz lá….hoje vou falar de regras para viver a dois…Segundo Wolfgang Lind, meu colega de faculdade e terapeuta familiar, não existem fórmulas infalíveis. Mas alguns gestos podem fazer a diferença, num casamento.

Negociação. Deve haver uma dialéctica saudável entre a aproximação e o afastamento, haver espaço para o casal e espaço para a pessoa. “O problema é que muitas pessoas abdicam disso, quando deve haver um compromisso mútuo para que sejam cumpridos os desejos de um e de outro, para que o espaço individual seja sempre respeitado.”

Balanço entre a limitação exterior e o casal. Este não se deve isolar dos antigos amigos, “devem criar-se novos núcleos de contacto com o espaço exterior (amizades, actividades partilhadas ou não), que trazem energia ao casal para que este se mantenha saudável”.

A comunicação. Deve partilhar-se, conversar sobre o que se passa todos os dias, “espontaneamente, para não haver interrogatórios”. Saber o que o outro deseja, as suas dificuldades e necessidades. “Temos de falar com o nosso parceiro com um interesse genuíno em fazê-lo – o que é mais difícil para os homens – porque não está escrito nos nossos olhos.”

Verbalizar os sentimentos. É preciso dizer que se gosta do outro, ele não adivinha, o amor não cai de pára-quedas, temos de o cultivar. Devemos partilhar gostos, sentimentos, hábitos, mesmo críticas, mas deve sublinhar-se que não é pelos defeitos do outro que a relação pode estar em causa. Deve haver rituais, são o que cola a família: fazer reuniões, ir beber a bica de manhã, todos os sábados, por exemplo. São rituais de estabilidade e segurança que previnem desequilíbrios.

A ideia do casamento com base na paixão é relativamente recente na História. Hoje, no mundo ocidental, partimos do princípio de que casamos quando estamos apaixonados. O casamento é baseado na paixão que é, por definição, o olhar para nós próprios”, diz o especialista. “Por isso, temos dificuldade em olhar para o outro, para os seus desejos, e não cuidamos dele. Ele é quem me serve, é a fonte de satisfação dos meus desejos: sexuais, materiais, de amizade, de ajuda e companheirismo. Não há mutualidade. É uma atitude típica da sociedade de consumo, como a que temos, por exemplo, com o nosso carro: quando me agrada, tudo bem; quando me dá problemas, compra–se outro. O mesmo acontece com o parceiro: quando ele não satisfaz as minhas expectativas, já não me serve.” A experiência de Wolfgang Lind em terapia de casal revela que os casais mais novos, quando as coisas correm mal, optam por esta solução – a mais fácil, na aparência.

A regra, hoje, é não haver regra, porque a bitola do passado já não existe. Actualmente, ninguém diz como deve ser um casamento feliz. Cada casal tem de encontrar a sua fórmula, “como um jardineiro que tem de olhar pelo seu jardim: conhecer o terreno, as plantas, investir, semear, cuidar. É o olhar para o outro. As relações devem ser 1+1=3, isto é, o eu, o outro e o nós. É um investimento precioso que se dá ao amor e que também encerra o seu grande mistério”. Para o psicólogo, o estímulo é o segredo para a chama da paixão não desaparecer: “Ela ganha novas formas, novos sabores.”

Outro dos grandes problemas dos jovens casais são as altas expectativas que têm em relação ao casamento. Imaginam uma história cor-de–rosa, quando este é um passo que exige um certo realismo, “uma grande formulação, uma negociação contínua”. O futuro é sempre um enigma, recorda Wolfgang Lind. “Se pensarmos muito se vai funcionar ou não, escapa-nos o momento. Ortega y Gasset dizia: ‘Andando se hace el camino’.” Para ele, a tentativa é sempre a primeira via. Só não vale a pena quando a indiferença mina o terreno do casal.

Todos os casais vivem ciclos que obrigam a repensar a relação e podem, por seu lado, gerar desentendimento. Por isso, as separações são mais prováveis “imediatamente depois do casamento, sete anos passados, após o nascimento dos filhos, e quando estes saem de casa”, explica o psicólogo.

Equilíbrio na luta de poder. É importante partilhar tarefas, tomar decisões concertadas e alternantes. “Devemos ter a sensação de que podemos dar ao outro e a sensação de que precisamos do outro.”

Pesando os prós e os contras, para Wolfgang Lind, o casamento ganha sempre mais pontos. Enuncia estudos que mostram que o casamento “fortalece o sistema imunológico, aumenta a longevidade e previne as depressões, principalmente no caso masculino. É benéfico para a saúde mental, porque temos alguém para cuidar de nós e o sentimento de sermos úteis a alguém”. Segundo o especialista, as pessoas que vivem relações esporádicas estão muito mais sujeitas a desequilíbrios do foro psicológico. O casamento tem um impacto positivo na sua prevenção e os estudos provam que esse peso é maior do que o do sucesso profissional ou da posse de bens materiais.

“As pessoas julgam que, ao não casarem, estão mais livres. Mas, na verdade, estão mais sós”, afirma o psicólogo.

A solução para o casamento será então acompanhar os novos tempos e as novas mentalidades. Balizar-se numa renovação de valores que são a estrutura dos sentimentos. Agustina Bessa-Luís escreveu, em Fanny Owen: “O amor precisa de muitos sacrifícios para inventar a sua originalidade.” Jamais perfeito, só resta ao casamento reinventar-se no seu projecto de romantismo. E na verdade, nenhuma das jovens entrevistadas o excluiu dos seus sonhos futuros, principalmente quando se fala de filhos. Idealizado ou desacreditado, o casamento continua a ser o símbolo social do amor, a que Natália Correia chamou “a dinâmica do desentendimento”.

 

Violações… 03/17/2009

Palavrão hediondo, este, que dá título a este post..

De acordo com o Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora o seu significado é, ao nível do Direito:

“crime cometido por quem constranger ou obrigar outra pessoa a sofrer ou praticar relações sexuais, por meio de violência, ameaças ou após a ter posto na impossibilidade de resistir; estupro.”

Escolhi o plural da palavra porque este crime hediondo pode, e é, geralmente, praticado de diversas maneiras.

Estas “violações” são também, frequentemente, repetidas. Às mãos da mesma pessoa (ou de outras), entre paredes de instituições públicas, no caminho para casa, em locais desertos ou onde há pessoas que passam e nada vêem, rapazes e raparigas são vítimas do medo, da curiosidade, da inocência e do descuido de pais que, atarefados, não reparam, não vêem… São também vítimas da vergonha e do receio de falarem, de pedirem a alguém que os proteja. Temem sofrer castigos, serem acusados disto ou daquilo… Têm vergonha e medo. São vítimas às mãos de pessoas depravadas que se aproveitam da sua inocência e lhes roubam um pedaço da sua inocência, da sua alegria.

Silenciosamente, em sofrimento, muitos jovens, raparigas e rapazes, sim, eu disse rapazes, são violados  e calam o seu sofrimento. Este é um flagelo que é necessário combater.

Aqui podes encontrar o site do Projecto V!!!, uma entidade que presta ajuda em caso de necessidade. E também podes telefonar para o 144 (chamada grátis), caso precises de ajuda ou saibas de alguém que precise.

O amor não se rouba, dá-se e, quase sem darmos por isso, somos presenteados com o seu livre retorno.

 

AS RELAÇÕES AMOROSAS 03/03/2009

Filed under: Love at School — cristinamartins @ 23:01
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As primeiras relações amorosas podem ser muito intensas.

São experiências inigualáveis.

Aquela é a pessoa.

Quando finalmente conseguiste conquistar o tal rapaz…

Falaste com aquela rapariga… a tal!!

Tiveste a coragem de a convidar para ir ao cinema, ou vais sair com ele no sábado à tarde.

Perdeste a timidez por uns instantes, apanhaste as amigas dela ausentes por um minuto e lanças um sorriso bonito, carinhoso e inventas um irónico e simpático Olá, as tuas amigas abandonaram-te…é tão difícil falar contigo sozinha.

Ou finalmente apanhaste o teu vizinho a entrar no prédio e Olá, sabes que ouvimos o mesmo género de música…E voilá !!!

Conversam, trocam mails, emprestam livros. Vão juntos no autocarro, aproveitam todos os minutos para estarem sozinhos, inventando mil e um pretextos. Descobrem que estão apaixonados um pelo outro e até, com alguns receios, já conseguem falar disso…

O mundo lá fora pouco importa quando estão juntos. Os amigos ficaram lá atrás…longe, mesmo que estejam sentados na mesa ao vosso lado. Vocês estão suspensos num olhar que dura eternamente. Quando, com algum receio, se tocam, acariciam explodem as emoções, o desejo.

Vais para casa em pulgas pelo dia seguinte.

A voz dos teus pais está longe, flutuas… A escola, o teu dia – a – dia, as complicações de ontem dissiparam-se.

Passo a passo a vergonha esfuma-se, as brincadeiras e os cochichos dos amigos são menos frequentes.

Já não é novidade, a Joana namora com o Pedro, o David anda com a Filipa. O Miguel gosta do Luís, a Patrícia sente-se atraída pela Catarina. Ou será o Pedro que ama o David, Joana que se apaixonou pelo Luís e o Miguel que andas atrás da Patrícia? As carícias não tem nome, o amor não tem sexo e as relações amorosas são encontros de desejos e pessoas.

Já não têm vergonha de dar as mãos em público. Trocar carícias, beijos e abraços. Sozinhos descobrem o corpo um do outro. Descobrem o prazer do toque, das carícias, das bocas e dos beijos. Saboreiam as sensações e conversam sobre ir mais longe, sobre a primeira relação sexual. São cúmplices, completam-se, conhecem-se melhor do que ninguém.

Esta é uma etapa repleta de surpresas, de experiências fascinantes. Cada momento deve ser vivido em pleno. Cada minuto saboreado até ao último segundo. Sem pressas ou ansiedades, sem correrias e pressões.

Por vezes os amigos ainda te causam mais ansiedade, as amigas querem novidades… então já dormiste com ela…ou, como foi? Tens vontade dizer que não é assim, tudo tem o seu tempo e que esta fase não é uma passagem para a relação sexual.

Uma relação amorosa não é um preliminar do sexo. É uma descoberta a dois, do corpo, do desejo, da excitação sexual, do carinho, da ternura, dos afectos.

Um caminho, às vezes, sem direcção. É crescer, ser feliz, amar, ser amado… É prazer, desejo, excitação…

Partilha connosco se já sentiste isto…

 

A EDUCAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA 02/28/2009

Passou, na passada Quinta-feira, na SIC, um programa sobre a tão esperada educação sexual na escola. Foi mais um programa televisivo, do qual se destacou a necessidade de a instituição escolar fazer algo para colmatar ou complementar o que deve ser a verdadeira educação sexual – aquela feita pela família.
Nós, aqui, concordamos com essa perspectiva e também com a necessidade de todos estarem informados e verem esclarecidas as suas dúvidas relativamente a assuntos relacionados com a afectividade/sexualidade, de modo a não serem vítimas de tabus, de mitos ou de preconceitos. Só assim cada um pode tomar as suas decisões de forma coerente e consciente, evitando situações em que podem ser forçados ou pressionados a agir desta ou daquela maneira. A informação é o único modo de combatermos a irresponsabilidade e de cada um desenvolver uma atitude correcta perante esta problemática. Por isso, questiona e informa-te, recorrendo às ferramentas que (felizmente) tens à tua disposição.

 

HISTÓRIA DO PRESERVATIVO 02/17/2009

Para os curiosos, e para todos os outros, aqui fica a história do preservativo em português, inglês, língua na qual se chama condom, e em francês, capote.

 

E… QUEREM SABER COMO SE FAZEM OS PRESERVATIVOS?! 02/15/2009

Como se fazem? Como se testam? Como se embalam? Encontrarás a resposta a estas e a outras questões curiosas sobre os preservativos neste pequeno filme.



E é assim que da seiva de uma planta se fazem as borrachinhas que ajudam a humanidade no combate contra as DSTs/ISTs, como a SIDA, entre outras, bem como no planeamento familiar. 😀